Prefeitura de SP renova contrato emergencial com operadoras

A prefeitura de São Paulo renovou contrato emergencial com as operadoras do sistema local, que antes operavam como cooperativas. Tratam-se de 12 contratos renovados por mais seis meses, com valor total de R$ 1,24 bilhão.

O contrato foi feito sem licitação, por meio emergencial, instrumento previsto em lei, já que sem ele, a cidade poderia ficar sem o sistema de ônibus.

A concorrência pública deveria ser feita na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad em 2013. Mas naquele ano os protestos contra o aumento da tarifa, acabaram por adiar o processo.

Mais tarde o Tribunal de Contas do Município – TCM fez questionamentos adiando ainda mais a nova licitação, e posteriormente Haddad deixou a incumbência para seu sucessor tocar a licitação, por se tratar de contratos longos, e que na visão do petista, não faria sentido faze-lo no fim de sua gestão.

Não vou assinar um contrato de 100 bilhões de reais faltando 60 dias para uma eleição. Penso que está em desacordo com a democracia….Não eleito, alguém com legitimidade toca o edital”, afirmou o prefeito na época.

O novo secretário dos Transportes e Mobilidade, Sergio Avelleda, em entrevista disse que usa as bases do edital lançado pela antiga gestão. “Vamos utilizar o que eles [gestão anterior] fizeram como base. O foco da revisão é obter o máximo de qualidade com o maior eficiência possível, e buscar outras fontes de financiamento desse sistema de transporte, por exemplo os terminais de ônibus podem ser grande uma grande fonte de recursos”, explicou.

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.